Vivemos dias de perversidade, de intolerância e de violência, nos quais fica evidente que muitas pessoas perderam a noção do que é certo ou errado. Tais pessoas sentem, pensam, falam e agem como se Deus não existisse. Mais e mais se vê que uma imensa parte da sociedade virou as costas para Deus. Observamos, no dia a dia, nas leituras, nas notícias, nos filmes e nos relacionamentos a atitude pecaminosa de tratar mal e mesmo prejudicar as pessoas que estão próximas, e até tratar mal e prejudicar-se a si mesmo.
No texto anterior, começamos a falar da importância da QUINTA PEDRA neste muro de proteção para as novas gerações: Deus quer que saibamos que Ele conhece os nossos pensamentos e ações. Analisamos ali o 6º Mandamento: “Não mate” (Deuteronômio 5.17). Continuemos pensando nesta quinta pedra, examinando o …
7º Mandamento – “Não cometa adultério” (Deuteronômio 5.18).
Lemos em Gênesis 2.24: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”. Um homem e uma mulher devem se casar e viver juntos. Um deve amar, ajudar e encorajar o outro. Eles devem ter filhos e devem ser pais carinhosos para eles. Esse é o plano maravilhoso de Deus para a família!
Quando um homem deixa sua esposa e passa a viver maritalmente com outra mulher, ele comete adultério. Quando uma mulher deixa seu marido e passa a viver maritalmente com outro homem, ela comete adultério. Deus não deseja que os filhos precisem aprender a conviver com dois pais ou duas mães. Deus não planejou a família dessa maneira. Certamente, porém, Deus ama a todos, até mesmo aos que ainda não obedecem às Suas leis. O Senhor “é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3.9).
O princípio estabelecido por Deus é que se una um homem a uma mulher. Unir um homem a outro homem ou uma mulher a outra mulher é um erro fatal, que definitivamente não é aprovado por Deus.
Jesus explicou que pensamentos impuros são tão ruins quanto adultério. No Sermão do Monte, Jesus ensinou, com toda autoridade e seriedade: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não cometa adultério.’ Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito leva você a tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. Pois é preferível você perder uma parte do seu corpo do que ter o corpo inteiro lançado no inferno. E, se a sua mão direita leva você a tropeçar, corte-a e jogue-a fora. Pois é preferível você perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ir para o inferno” (Mateus 5.27-30).
Olhar com intenção impura significa ter pensamentos sujos. Esses pensamentos também vêm à nossa mente quando olhamos uma imagem sexy ou pornográfica, em filmes, em revistas ou na Internet. Sabemos muito bem que não devemos ver tais imagens e precisamos vigiar os nossos olhos, para não quebrarmos o sétimo mandamento. Jesus também disse: “Os olhos são a lâmpada do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz; se, porém, os seus olhos forem maus, todo o seu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que existe em você são trevas, que grandes trevas serão!” (Mateus 6.22, 23).
Veja só que oportuna e sábia é esta frase de Lutero: “Não podemos impedir que os pássaros voem sobre as nossas cabeças, mas podemos impedir que eles façam ninhos sobre elas. Assim também não podemos nos livrar de sermos tentados, mas podemos lutar para não cairmos em tentações.”
A tentação, como um pensamento de raiva ou um pensamento impuro, é como uma flecha que Satanás atira em nossa mente ou como um pássaro que voa sobre nossa cabeça. Ensinemos as nossas crianças a não deixarem estes pensamentos permanecerem, mas ocuparem a mente com o que é agradável diante de Deus.
Continuando a considerar as pedras que devem ser bem colocadas no MURO de proteção para a nova geração, vejamos mais esta pedra:
SEXTA PEDRA – DEUS QUER QUE NOS CONTENTEMOS COM O QUE TEMOS.
Ao estudarmos na Escritura Sagrada o texto dos “Dez Mandamentos “, que precisam ser bem ensinados para as crianças, vamos colocar uma pedra que reflete o seguinte conceito: Deus quer que nos contentemos com o que temos. Esta verdade fica patente ao examinarmos tanto o oitavo como o décimo mandamentos. Vejamos primeiramente o …
8º Mandamento – “Não furte” (Deuteronômio 5.19).
Como estão desmoronados em nossa sociedade os muros da integridade! Uma palavra que se ouve todo dia é “corrupção”. O roubo tem se tornado algo bastante comum. Às vezes, tomamos conhecimento do roubo de coisas pequenas, como canetas ou borrachas; às vezes, ouvimos sobre o roubo de coisas maiores, como celulares, ou ainda de maior valor, como carros. Outras vezes, acontecem roubos escandalosos, como os roubos bilionários a instituições, ou os praticados por indivíduos que desviam dinheiro do governo para si mesmos. Roubar é quebrar este mandamento de Deus.
A orientação da Palavra de Deus é muito clara: “Aquele que roubava não roube mais; pelo contrário, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado” (Efésios 4.28).
Precisamos aprender a viver contentes em toda e qualquer situação, trabalhando e confiando que Deus nos dará tudo o que precisamos, o “pão de cada dia”. Para que furtar? Para que desejar ficar rico? Que possamos aprender e ensinar aos nossos filhos e netos esta preciosa verdade:
“Porque nada trouxemos para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos insensatos e nocivos, que levam as pessoas a se afundar na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6.7-10).
Não deixe de ler a continuação no próximo texto.
Pr. Gilberto Celeti
Missionário na APEC, professor, palestrante e escritor
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