quinta-feira, 29 de outubro de 2009

AS CRIANÇAS DE HOJE – QUE TIPO DE HOMENS SERÃO AMANHÃ?


Como será o homem de amanhã?

Antes de olhar para o futuro e fazer conjecturas sobre como serão e como viverão os homens no futuro que tão rápido se aproxima, deveríamos olhar para o agora, e verificar como são e como vivem as crianças de hoje.

Hoje, infelizmente, está difícil olhar para as crianças e observar a inocência, a pureza, a ingenuidade, a beleza, o sorriso, as brincadeiras, as cantigas, a felicidade na escola, no lar e a própria esperança.

Hoje, milhões de crianças desamparadas nos colocam diante de um monstruoso quadro de dor, de lágrimas, de tristeza, de fome, de exploração, de abandono, de engano, de frustração, de miséria, de abuso sexual, de droga, de promiscuidade, de delinqüência, de crime, de analfabetismo, de violência, de suicídio, de morte e de desesperança.

Crianças perdidas!

Outras, embora de condição social bem elevada, são mantidas o dia todo fora de casa, em colégios e em aulas de música, de ginástica, de inglês, de judô, etc. Quando estão na rua, estão dentro de um automóvel e, quando em casa, estão diante de um computador.

Outras ainda, que raramente vêem seus pais pois ambos trabalham fora, passam a maior parte do tempo diante da televisão e se alimentam de espetáculos de violência, de intrigas, de cenas sexuais.

Diante deste quadro, perguntamos: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1:66).
Existem milhões de crianças sem Cristo. O que acontecerá amanhã com o menino de rua? Com o menino da vila? Com aquele cujos pais se separaram? Com o menino do asilo? Com o menino que está na Febem? Com as crianças que são deficientes? O que acontecerá amanhã com o menino de Kosovo, da Colômbia, do Timor Leste, de Guiné-Bissau e de Niger, o país mais pobre do mundo? Quantas crianças cujas famílias desapareceram, ou que estão em campos de refugiados, ou que procuram no lixo algo para comer.

Angola, por exemplo, que é um dos países mais ricos da África em recursos minerais, é considerado o pior país do mundo para uma criança viver, segundo um relatório do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Que tipo de homens estas crianças serão amanhã?

Gilberto Celeti

sábado, 24 de outubro de 2009

Crianças do RECRIAR no Simpósio da APEC da Bahia



Eliete de Moraes, missionária da APEC na Bahia durante 25 anos, dirige atualmente o RECRIAR, cuja Missão é: Resgatar a dignidade de crianças e adolescentes em situação de risco, independente de raça, cor, nacionalidade ou condição social proporcionando os meios para desenvolverem os laços afetivos familiares para conquistar a inserção na comunidade.
Hoje abriga 15 meninos na faixa etária de 8 a 14 anos.
Veja parte de um cântico especial apresentado por estas crianças durante o Simpósio da APEC da Bahia no dia 23 de outubro de 2009.

Contato com RECRIAR - (71) 3313-6513
E-mail: arecriar@jesus.ch

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ABRA ESPAÇO PARA AS CRIANÇAS

Uma verdade colocada no coração de uma criança irá frutificar no presente e no futuro.
Aquela criança que ouve a voz gentil de seu professor pode virar um Lutero e ajudar o mundo com sua proclamação veemente da verdade.
Que nenhum homem despreze as crianças ou pense que são insignificantes.
Eu reivindico o lugar da frente para elas.
Elas são o futuro do mundo.
O passado já se foi e não podemos alterá-lo.
Até mesmo o presente já se foi à medida que o vivemos.
Nossa esperança está no futuro; portanto, abra espaço para as crianças, abra caminho para os meninos e meninas.

Spurgeon

domingo, 18 de outubro de 2009

CRISTO AMA TODAS AS CRIANÇAS



Crianças cantam durante uma Programação Especial da ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS na Igreja Presbiteriana Betânia, no Bairro de Embalacunda, na cidade de Gabu, Guiné-Bissau.

Foi nesta Igreja a realização do Instituto de Liderança capacitando 25 líderes.

Convido você para acessar o BLOG sobre a OPERAÇÃO GUINÉ-BISSAU
realizada entre 15/07 a 07/10/2009:
http://apec-projeto-gbissau.blogspot.com

sábado, 17 de outubro de 2009

QUANTAS CRIANÇAS EM SUA CIDADE ESTÃO SENDO EVANGELIZADAS?




Realizei uma enquete com a pergunta:

Qual é a porcentagem de crianças de sua cidade que você acha que está participando, atualmente, de alguma atividade promovida por uma igreja evangélica?

De 0% a 25%? Ou de 25% a 50%? Ou de 50% a 75%? Ou de 75% a 100%?

Qual seria a sua resposta?

É claro que as respostas apresentaram simplesmente a opinião das pessoas, não sendo um censo oficial da situação das igrejas evangélicas. Também as respostas chegaram de diferentes lugares, mas sem representar a totalidade do nosso país. No final da enquete, das respostas que recebi, o resultado foi:

52% das pessoas acham que 0% a 25% é a porcentagem de crianças que estão sendo alcançadas pela igreja evangélica em sua cidade.

31% das acham que o alcance das crianças pela igreja evangélica em sua cidade chega a ser de 25% a 50%.

12 % afirmam que este alcance fica entre 50% e 75%.

2% acham que 75% a 100% das crianças de sua cidade estão sendo alcançadas pela igreja.

Estes números refletem uma realidade: o esforço da igreja evangélica, em geral, para alcançar as crianças na sua própria vizinhança é bem pequeno.

CRIANÇAS NÃO SÃO VISTAS COMO CAMPO MISSIONÁRIO

Procurando descobrir as causas desta indiferença quanto ao alcance das crianças, percebemos que uma das razões é que as pessoas não consideram as crianças como necessitadas de evangelização.

Diante das palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14), há uma compreensão generalizada e equivocada de que as crianças já estão salvas e não precisam, portanto, ser evangelizadas.

É muito interessante observar que, na ocasião em que o Senhor Jesus disse aquelas palavras, Ele estava indignado com os seus discípulos, cuja atitude era a de impedir que as crianças viessem a Ele. E é exatamente com base nessas palavras de Jesus que existe esta compreensão errada que ainda hoje impede as crianças de serem evangelizadas.

A Nova Tradução da Linguagem de Hoje (SBB) assim apresenta o texto: “... algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse: Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele. Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas” (Marcos 10.13-16).

Veja bem que Jesus não está dizendo que das crianças é o reino de Deus, mas daqueles que são como as crianças, ou daqueles que recebem o Reino de Deus como uma criança. A criança necessita receber o Reino de Deus e o adulto, ao fazer isto, deve fazê-lo como uma criança.

Um fato que não recebe a devida atenção é que as crianças são muito mais receptivas ao evangelho do que os adultos. Há uma cegueira generalizada para esta realidade. A criança é humilde e não está enredada por pecados graves e pela sedução do mundo. Quanto mais a pessoa avança na sua idade, mais dificuldades terão de ser vencidas para que ela confie somente em Cristo e seja salva.

As estatísticas apontam que em cada 100 crentes, nascidos de novo pela fé em Cristo, 4% são os que creram após os 30 anos de idade; 10% são os que creram entre 15 e 30 anos; 85% são os que creram entre 4 e 14 anos e 1% creram antes dos 4 anos.

Quando será que a igreja olhará para as crianças ao seu redor e investirá numa estratégia para alcançá-las? Quando ouviremos o apelo do Senhor: “Deixem que as crianças venham a mim”?

ABRAÇANDO E ABENÇOANDO CRIANÇAS

Olhe bem para a quantidade de crianças ao seu redor.

Qual a porcentagem destas crianças que poderão ser alvo do esforço missionário seu e de sua igreja?

Qual estratégia poderá ser utilizada?

Como despertar os crentes para esta preciosa tarefa?

Como dar a devida orientação e capacitação para o evangelismo das crianças?

Estas são perguntas que exigem uma ação e a Aliança Pró Evangelização das Crianças - APEC, uma missão internacional que atua em 160 países em todo o mundo, coloca-se como parceira das igrejas para, de alguma maneira, ajudar no alcance do maior número de crianças que for possível.

EBFs que poderão ser realizadas nas igrejas nos períodos de férias escolares.

Clubes Bíblicos que poderão ser realizados nos lares cristãos, seja nas férias seja semanalmente com um programa de 1 hora de duração.

Campanhas Evangelísticas que poderão ser realizadas em finais de semana.

Aulas Semanais que poderão ser ministradas em escolas e creches.

Retiros em Acampamentos que poderão ser realizados em finais de semana ou na época das férias.

Uma grande estratégia é treinar as crianças já salvas da própria igreja para que estas possam ganhar os seus amigos para Cristo. “Uma criança conduzindo seu coleguinha aos pés de Jesus para uma experiência transformadora é um dos meios mais eficientes e produtivos de evangelismo no país” (George Barna).

“Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas” (Mc 10.16).

Está na hora de fazermos o mesmo. Vamos mudar o quadro, para que numa próxima enquete deste tipo possamos nos alegrar constatando que, pelo menos, mais de 50% das crianças da nossa vizinhança e da nossa cidade estejam, de fato, sendo abraçadas e abençoadas por Jesus, por nosso intermédio.

Gilberto Celeti


visite o site: www.apec.com.br