sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O QUE ACONTECEU COM AS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS?


Continuação...

O que dizem autoridades e especialistas sobre estas brincadeiras de crianças

No Brasil, não existe lei que proíba menores de jogar qualquer game, embora o Departamento de Classificação de Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça faça um relatório de orientação sobre a classificação indicativa de jogos eletrônicos. A lista de avaliação dos games está disponível no site www.mj.gov.br/classificacao.

Os jogos Counter Strike, o Justiceiro e a série GTA foram classificados como inadequados para menores de 18 anos, mas quem consegue controlar e orientar neste sentido? Com que facilidade as crianças e adolescentes conseguem os CDs piratas, ou mesmo comprá-los através da Internet.

O Dr. Maurício Zanoide de Moraes, advogado criminalista e professor de processo penal da Faculdade de Direito da USP e presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, afirmou: “Não existe legislação porque não se supunha que chegaríamos a isso, é uma realidade nova. As crianças estão se divertindo de maneira bem assustadora” (Revista da Folha, 28 de agosto de 2005).

Se de um lado está em jogo o grande interesse econômico, do outro lado está a discussão sobre o impacto destes jogos violentos na formação das crianças. A Associação Americana de Psicologia, após estudos realizados nos últimos 20 anos, concluiu que dez minutos de jogo violento bastam para o jogador demonstrar em teste psicológico, logo em seguida, um comportamento agressivo. (Revista da Folha, idem).

Vera Zimbermann, professora do departamento de psiquiatria da Unifesp, afirmou: “Games politicamente incorretos fazem mal, porque qualquer exposição excessiva de modelos faz com que eles sejam introjetados na constituição do jovem. Esses brinquedos ensinam o individualismo, a lei do mais forte, que as regras de convivência não valem nada. É uma tragédia social”. (Revista da Folha, idem).

Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP, assim se expressou: “O problema maior que vejo é o desrespeito pelo ser humano. Mas não adianta proibir de jogar, porque aí o desejo é maior. Os pais devem trabalhar essas questões com os filhos, ensinar a ter visão crítica dos jogos”. (Revista da Folha, idem).

continua...

Um comentário:

  1. Olá Pr. Celeti, estou lendo todos os textos e comentando.
    Também conconrdo que proibir simplesmente não é educar. Educar para consciência, requer entender intuir, perceber pelo E.Santo, o que não nos convém. E os pais cristão devem e podem fazer isto. Mas até eles se deixam dominar pela lei do ser e trabalham sem parar para poder consumir e deixam seus filhos na expostos a net sem limite e aos jogos eletrônicos tb.
    Só Deus salva esta geração. Só a misericórdia do Pai sobre a família, pode fazer esta geração não se perder toda.
    Valdenice, 11\12\2010- Recife\PE

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