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Pode compartilhar com professores e pais de sua igreja!
Proclamar a Pessoa Extraordinária de Jesus Cristo a todas as crianças, em todos os contextos e culturas é a prioridade máxima!
Conta-se que, quando Sócrates, o filósofo, voltava para Atenas, sempre perguntava:
— Onde estão as crianças?
— Por que perguntas pelas crianças? — Inquiriam os atenienses.
— Porque o futuro de Atenas depende destas crianças!
Neste Dia Mundial da Infância é preciso refletir a respeito desta pergunta séria e solene: Onde estão as crianças?
Considere esta informação: Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias da vida de um ser humano são decisivos para o seu desenvolvimento integral.
Observemos rapidamente onde e como estão as crianças nas seguintes perspectivas:
2. NA PERSPECTIVA DA SOCIEDADE – A criança é vista apenas como uma consumidora, uma seguidora ou um objeto que pode ser manipulado e descartado. A sociedade não se sente responsável pela nova geração.
3. NA PERSPECTIVA DAS FAMÍLIAS – Muitas pessoas já não valorizam o conceito de “família” e têm-se deixado conduzir pela filosofia do hedonismo:
4. NA PERSPECTIVA DAS IGREJAS – Embora existam honrosas exceções, grande parte das igrejas se preocupa tanto com os adultos que chega a investir neste público uma grande porcentagem do seu orçamento. Tem sido raro encontrar igrejas que invistam pelo menos 10% do seu orçamento com as crianças porque:
1. Pessoas bem treinadas. Parece que, para muitos, qualquer pessoa serve para orientar as crianças. Infelizmente, com tal entendimento fica aberta uma porta para que ensinos sem qualquer conteúdo bíblico sejam ensinados à nova geração.
2. Materiais de qualidade, com conteúdo adequado a cada idade.
3. Currículo inteligente e prático.
4. Ambiente acolhedor e apropriado.
Que saibamos analisar e compreender que todos estes fatos afetarão o futuro das crianças. Que futuro terão? Há mudanças substanciais e estruturais que devem ser implementadas urgentemente! Seja você um agente dessas mudanças!
— FILÓSOFO, POR QUE PERGUNTAS PELAS CRIANÇAS?
— PORQUE O FUTURO DEPENDE DESTAS CRIANÇAS!
Quando a criança será devidamente considerada? Este quadro precisa ser mudado em todas as dimensões apresentadas acima. É urgente que surjam líderes – homens e mulheres – que dediquem a sua atenção, com maior diligência, para o desenvolvimento físico, emocional, intelectual, cultural, moral e espiritual das crianças. O período da infância passa muito rápido. Hoje há um desgaste tão grande na resolução de conflitos que afloram na fase da adolescência. Ah! Se todos tivessem pensado antes, e preparado as crianças para chegarem bem nesta etapa de suas vidas.
Se alguém deseja trabalhar por um futuro melhor é urgente trabalhar melhor com as crianças que estão hoje em suas mãos. Amanhã será tarde demais. A recomendação da Palavra de Deus é cristalina: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22.6).
Evidentemente, é tempo de confessarmos nossas faltas e negligências, como crentes, como líderes, como pais, e buscarmos o Senhor de todo coração, para caminharmos neste ano empenhados, acima de tudo, em conhecer mais o Senhor e a Sua Palavra, e nos submetermos mais ao Senhor e à Sua Palavra. Desta forma, caminhemos muito mais dedicados também a mostrar às crianças “que somente a cruz de Cristo pode salvar” (Gálatas 6.12).
Oremos para que possamos ver cada criança seguindo os passos de Jesus, Aquele que desde pequenino “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2.52). Oremos também por nós mesmos, para que jamais nos esqueçamos de que é urgente evangelizar as crianças!
Não sabe como fazer ou por onde começar? Informe-se. Há muitas estratégias e ministérios que podem ser desenvolvidos a fim de que, diante da pergunta: “Onde estão as crianças?”, a resposta possa ser: “Estão salvas em Cristo Jesus!”
Aí, sim, haverá bom futuro! Não só um futuro melhor para o tempo tão breve da existência humana aqui na Terra, mas um futuro cheio de esperança por toda a eternidade!
Pr. Gilberto Celeti
Missionário professor, palestrante e escritor
Servindo a Deus na APEC/Brasil desde dezembro de 1973
gilceleti@gmail.com
WhatsApp: +55 (11) 98350-1474
Livros para pais e professores – Lições para usar com as crianças
Acesse aqui a Loja Virtual da APEC
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A ALIANÇA PRÓ EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS – APEC
É uma missão internacional, fundamentada na Bíblia, dedicada a evangelizar crianças, discipulá-las e integrá-las numa igreja reconhecidamente evangélica.
A APEC existe para cooperar com as igrejas na evangelização e discipulado das crianças através de:
1. Realização dos mais variados ministérios com as crianças
2. Treinamento e capacitação de professores e obreiros
3. Produção e distribuição de material didático e de apoio
Foi organizada em 1937, em Chicago (EUA). A sede internacional da missão (que em inglês se chama Child Evangelism Fellowship) está localizada atualmente na cidade de Warrenton, no estado de Missouri (EUA). O fundador da APEC, Jesse Irwin Overholtzer possuía a visão do mundo e orava diante de um globo pelas crianças de cada país. A visão se espalhou e hoje a organização se transformou em uma obra missionária mundial, que está em todos os continentes e reúne milhares de missionários.
O Brasil foi o primeiro país, depois dos Estados Unidos, a ter o ministério da APEC. Aqui, o trabalho começou no ano de 1941. Esta é uma obra de fé. Os obreiros e a obra são sustentados pelas orações e ofertas do povo de Deus.
SAIBA MAIS ACESSANDO:
SITE: www.apec.com.br
LOJA VIRTUAL: www.apeconlione.com.br
ENDEREÇOS NO BRASIL: www.apec.com.br/site/enderecos/
ORE! CONTRIBUA! DIVULGUE! GANHE AS CRIANÇAS PARA CRISTO!
Iniciamos esta série fazendo algumas considerações sobre o significado da palavra “geração” e registramos esta súplica: “Capacita-nos, ó Deus, para que sejamos instrumentos do Senhor levando muitos, independentemente da idade, a abandonarem os seus maus caminhos, deixando de ser uma geração obstinada e rebelde, a fim de se tornarem parte da geração que busca o Senhor”.
Uma geração passa rapidamente. Comunicar a verdade de Deus à geração seguinte continua sendo uma ação de máxima urgência e máxima prioridade. Concluindo esta série, há ainda uma última consideração a ser feita:
Esta ação, de comunicar a verdade de Deus à nova geração, por si só, não é garantia de resultado. Não significa que, de maneira automática, pelo fato de haver a transmissão do ensino à criança, essa criança seguirá no caminho do Senhor.
AS ESCOLHAS QUE CADA UM FAZ
Há crianças de um mesmo lar, que receberam o mesmo ensino, entretanto seguiram caminhos opostos. Talvez o exemplo mais significativo seja o dos dois primeiros meninos mencionados na Bíblia: Caim e Abel. Eles viveram numa época em que as influências externas eram quase zero, convivendo apenas com os seus pais e os demais irmãos e irmãs mais novos. Tudo o que sabiam aprenderam diretamente de seus pais.
O que você imagina que Adão e Eva conversavam com os seus filhos? Eles provavelmente lhes contaram do período de tempo em que viveram no Éden, como fracassaram diante de Deus, como foram vestidos por Deus com peles de animais, como foram expulsos do jardim, como esperavam a promessa de Deus de que um dia um descendente esmagaria a cabeça da serpente, e tantas outras coisas.
As vidas de Caim e Abel tomaram rumos distintos. De certa forma, eles representam os dois tipos de caminhos que as pessoas podem escolher, em qualquer época e em qualquer lugar. Há pessoas que seguem o caminho de Caim, afastando-se de Deus. Há pessoas que seguem o caminho de Abel, isto é, o caminho da verdade de Deus.
Devemos transmitir a verdade de Deus à nova geração, com toda a fidelidade, na expectativa de que o Espírito Santo de Deus fale ao coração de nossas crianças. Contudo, é preciso compreender que não é apenas a nossa ação que produzirá o resultado. Quem entenderá o que leva um coração a se voltar para Deus e outro coração a resistir ao Senhor? Quem entenderá o toque do Espírito de Deus que leva a criança a crer?
Hoje, há muitos pais que choram por ver os seus filhos longe do caminho do Senhor. Às vezes, tais pais chegam a pensar que a Palavra de Deus “não funcionou”, quando consideram o texto de Provérbios 22.6: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. Com certeza, não foi a Palavra de Deus que falhou.
Quem sabe, um exame sincero pode indicar algumas falhas da parte dos pais, que precisam ser corrigidas (por exemplo: faltou constância, faltou dar exemplo etc.). Eles podem buscar ao Senhor, arrependidos e dispostos a fazer as correções e os ajustes necessários. No entanto, jamais devem acreditar que a sua ação é que produzirá o resultado. Tal ação, seja ela qual for, será somente um meio que o Senhor usará, “porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.36).
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
Àqueles, cujos filhos estão longe do caminho do Senhor, recomendo o recurso da oração intercessória. Sejamos como aquele pai que trouxe o seu filho possesso de um espírito mudo, dizendo a Jesus: “Se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. A história continua com a resposta de Jesus: “Se podes! Tudo é possível ao que crê”. Então, aquele pai exclamou com lágrimas: “Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9.22-24).
No final da história se vê uma família abençoada com a libertação do filho das garras de Satanás.
Conheço vários servos de Deus que testemunham ter sido criados e ensinados na Palavra de Deus desde a mais tenra infância, mas que, durante anos, andaram por caminhos que desagradavam a Deus. Como se voltaram para o Senhor? Tiveram pais que intercederam por eles. Em suas vidas cumpriu-se literalmente a realidade do texto de Isaías 55.11: “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.”
Ainda é tempo:
As crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem à mensagem do evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas. Construir um muro de proteção às crianças com as pedras da verdade de Deus, como vimos nesta série de estudos, é um dever que precisa ser encarado com muita responsabilidade.
Pr. Gilberto Celeti
Missionário na APEC, professor, palestrante e escritor
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AS CRIANÇAS PARA DEUS
Vamos, servos do Senhor, esta é hora!
As crianças alcancemos pra Jesus!
O evangelho anunciemos, sem demora!
Brilhe nesta escuridão a nossa luz!
Há investimento forte do inimigo,
Para dominar a mente das crianças;
Esta nova geração corre perigo,
O pecado tudo estraga e o mal avança.
E os meninos e as meninas alcançados
Ficarão alicerçados na verdade,
Serão homens e mulheres consagrados,
Uma bênção para toda a humanidade.
As crianças para Deus! Esta é nossa missão!
Norte, sul, leste, oeste, em cada estado,
Uniremos nossas mãos e coração
Pra Jesus, entre as crianças, ser pregado.
Gilberto Celeti
Esta poesia foi musicada e usada como hino oficial no 17º Congresso Nacional da Aliança Pró Evangelização das Crianças (APEC) em 2011.
Espero que estes 16 estudos, com o tema “Construtores de Muros”, tenham abençoado a sua vida, sua família e sua igreja.
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Temos considerado o avanço do misticismo, que busca atrair a nova geração, e falamos que existem mais três pedras que precisam ser colocadas no muro de proteção às crianças. No estudo anterior, abordamos a primeira delas: Reconhecimento do poder sobrenatural de Deus.
Neste estudo, vamos tratar das outras duas pedras.
2ª PEDRA – RECONHECIMENTO DO PODER DA PALAVRA DE DEUS
Tristemente, observamos que a Palavra de Deus tem sido deixada de lado por milhões e milhões de pessoas. Apesar de ser um dos livros mais vendidos em todo o mundo, poucas pessoas leem a Bíblia diariamente e nela meditam.
Consideremos a respeito da vinda do anticristo, que ocorrerá em uma “onda de eventos sobrenaturais e milagrosos”, como está registrado em 2 Tessalonicenses 2.9: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a ação de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios da mentira”. Na sequência, lemos que a característica principal dos que serão enganados e perecerão será o fato de rejeitarem abertamente a Palavra de Deus. Diz o texto que eles “não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo que Deus lhes envia a operação do erro, para darem crédito à mentira” (2 Tessalonicenses 2.10, 11).
Por esta razão, a Palavra de Deus precisa ser amada, meditada, estudada, vivida e pregada. É para dias como os nossos que se aplica a recomendação do apóstolo Paulo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Timóteo 4.2-4).
Se analisarmos, com bastante cuidado, as mensagens que ouvimos hoje em dia, vamos perceber como é raro o tipo de pregação que expõe e segue exatamente o texto e o contexto lido. É verdade que algumas mensagens têm conteúdo bíblico, embora não sigam exatamente um determinado texto da Bíblia. Entretanto, uma boa parte do que se prega nem pode ser classificada como uma mensagem, de fato, bíblica; o que se expõe são muito mais mensagens cheias de conselhos psicológicos, estimulando a autoestima e a autoajuda. As pessoas, hoje, querem ouvir mensagens confortadoras, que produzam alegria, bem-estar, satisfação, uma sensação agradável, um senso de triunfo, algo sensacional.
Por outro lado, quando a Bíblia é fielmente anunciada, destacando a verdade de Deus, então a Palavra, qual espada de dois gumes (como lemos em Hebreus 4.12, 13), penetra no mais íntimo da personalidade para mostrar o erro. E “não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.”
A Palavra de Deus expõe com clareza aquilo que o homem é, não deixando nada encoberto. A Bíblia aponta o mal, desde a sua raiz. Mensagens não bíblicas acobertam o pecado, ao passo que mensagens bíblicas o expõe. E a Bíblia é, também, a única maneira de corrigir o que está errado. É um espelho que mostra o defeito, mas também tem o poder de corrigi-lo, de purificar o coração. O próprio Senhor Jesus foi quem disse: “Vós já estais limpos pela Palavra que vos tenho falado”. Que poder!
Em Tiago 1.21 lemos: “Despojando-vos de toda a impureza e acúmulo de maldade, acolhei com mansidão a palavra em vós implantada”. A Palavra acolhida no íntimo vai produzindo uma transformação total. É escondendo a palavra do Senhor no coração que podemos ter vitória sobre o pecado (Salmos 119.11-ARC). É também o poder da Palavra que produz a própria regeneração: “a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus” (Romanos 10.17-ARC).
No ministério com as crianças, infelizmente, o tempo é gasto com muito teatrinho, filminho, historinha, musiquinha, lanchinho, fantochinho, mas falta ensino bíblico sério que inclua a memorização de versículos. É urgente que se levantem, em cada igreja, professores de crianças com visão e responsabilidade, que saibam transmitir lições bíblicas, com conteúdo, aos pequenos.
Só o conhecimento mais profundo da Palavra de Deus e a prática diária de seus ensinos podem nos preservar dos erros religiosos que assolam nossa época.
Outra pedra para ser bem colocada é:
3ª PEDRA – RECONHECIMENTO DO PODER DA GRAÇA DE DEUS
Nenhum de nós pode entender, com clareza e perfeição, o que significa a graça de Deus. “Pela graça vocês são salvos”, diz Efésios 2.8-NAA. Deus concede o seu favor tão imenso a pessoas que nada podem merecer.
Temos, da parte do Senhor, não somente a salvação pela graça, mas toda sorte de bênçãos em todas as áreas da vida. É pela graça que podemos viver uma vida santa e também ter vitória sobre as tentações, sobre os sofrimentos e sobre as dificuldades.
O apóstolo Paulo escreveu: “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo” (2 Coríntios 12.9).
Se olharmos para o capítulo 11 desta mesma carta, veremos uma lista dos sofrimentos pelos quais o apóstolo Paulo havia passado, por amor ao evangelho. É surpreendente: “…em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez apedrejado, em naufrágio três vezes, uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias muitas vezes; em fome e sede, em jejuns muitas vezes; em frio e nudez. Além das cousas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (1 Coríntios 11.23-28).
Observamos ainda, no capítulo 12, que Paulo menciona o espinho na carne, pelo qual ele orou três vezes ao Senhor, pedindo que lhe fosse tirado. Talvez esse “espinho” fosse um problema de saúde, não sabemos com certeza. No entanto, para o apóstolo, o poder de desfrutar da graça de Deus era muito melhor do que o poder de simplesmente tirar o “espinho”.
Reconhecer o poder da graça de Deus é o caminho para que sejamos humildes e totalmente dependentes do Senhor.
Por causa do poder da graça do Senhor, podemos ainda encontrar razões para agradecer e louvar a Deus, quando as situações adversas e contrárias surgem, pois são nestas situações que o poder de Deus se manifesta em nossas vidas.
Em uma época em que o apelo é para se conseguir saúde, riqueza, prosperidade, curas, milagres, sinais e maravilhas, há um “pequenino rebanho” (Lucas 12.32) que se contenta com a maravilhosa graça de Deus e pode assim suportar as mais variadas tribulações.
Finalmente, nesta época de tanto misticismo e ocultismo, como Construtores de Muros necessitamos reconhecer:
Que o Eterno Deus nos ajude a construir esses muros, de maneira que nossas crianças sejam conduzidas a estes mesmos reconhecimentos, na plena certeza de que o Senhor “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós”; e nossa oração de louvor seja como a de Paulo: “a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios 3.20, 21).
No próximo estudo concluiremos esta série. Não perca.
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