sexta-feira, 13 de outubro de 2023

EVANGELIZE HOJE O HOMEM DE AMANHÃ

 

AS CRIANÇAS DE HOJE - QUE TIPO DE HOMENS SERÃO AMANHÃ?

Como serão e viverão os homens amanhã? E nas próximas décadas?

Antes de olhar para o futuro e fazer conjecturas, deveríamos olhar para o agora e verificar como são e como vivem as crianças de hoje.

Infelizmente, nos dias atuais, está difícil olhar para as crianças e observar a inocência, a pureza, a ingenuidade, a beleza, o sorriso, as brincadeiras, as cantigas, a felicidade na escola ou no lar e a própria esperança.

Hoje, milhões de crianças desamparadas nos colocam diante de um monstruoso quadro de dor, de lágrimas, de tristeza, de fome, de exploração, de abandono, de engano, de frustração, de miséria, de abuso sexual, de droga, de promiscuidade, de delinquência, de crime, de analfabetismo, de violência, de suicídio, de morte e de desesperança. Crianças perdidas!

Se mudarmos o foco, veremos quantas crianças de condição social bem elevada são mantidas o dia todo fora de casa, nos colégios e em aulas de música, de inglês, de judô etc. Quando estão na rua, estão dentro de um automóvel e com um iPhone na mão; quando em casa, estão diante de um tablet ou com o mesmo iPhone na mão. Muitas dessas crianças raramente veem seus pais, pois ambos trabalham fora, e elas passam a maior parte do tempo diante das mídias, se alimentando de espetáculos de violência, de intrigas e até de cenas sexuais.

Em todas as camadas sociais e em todos os lugares, existem milhões de crianças sem Cristo. O que acontecerá amanhã com o menino de rua? Com o menino da comunidade? Com aquele cujos pais se separaram? Com o menino que está na instituição governamental? Com as crianças que são deficientes e imigrantes? O que acontecerá amanhã com os meninos e as meninas cujas famílias desapareceram, que estão em campos de refugiados, que procuram no lixo algo para comer?

Diante deste quadro, eis aqui uma solene pergunta: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1.66). Esta pergunta foi feita pelo pai de João Batista, diante de seu filhinho recém-nascido. Que tipo de homens e mulheres as nossas crianças serão amanhã? Tornar-se-ão escravos de Satanás ou servos do Deus Altíssimo?

OS HOMENS DE HOJE – COMO FORAM NO TEMPO DA INFÂNCIA?

O quadro abaixo mostra a idade em que as pessoas receberam a Cristo como seu Salvador pessoal, conforme registrado no “Manual de Evangelismo Infantil” de Lionel Hunt, publicado pela Moody Press. Os números desta pesquisa demonstram, de maneira inequívoca, qual a melhor idade para a evangelização e a conversão. A pergunta feita aos participantes foi esta: Com que idade você recebeu a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal?

O resultado foi:

Idade da conversãoPercentual
Antes dos 5 anos1%
Dos 5 aos 15 anos85%
Dos 15 aos 30 anos10%
Após os 30 anos4%

O apóstolo Paulo, escrevendo aos filipenses, fez uma afirmação maravilhosa sobre os cristãos: “Façam tudo sem murmurações nem discussões, para que sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida” (Filipenses 2.14-16). Sim, os cristãos são a luz do mundo e o sal da terra, ou seja, uma bênção para toda a sociedade.

Se considerarmos que 85% dos cristãos receberam a Cristo como Senhor e Salvador antes dos 15 anos de idade, chegaremos à conclusão de que só teremos um mundo melhor amanhã se evangelizarmos com mais intensidade e sabedoria as crianças de hoje.

As crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente, que pode ser gasta no serviço do Reino de Deus. As crianças ouvem e atendem à mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.

A pergunta continua soando forte: “O que virá a ser, pois, este menino?” (Lucas 1.66). Amanhã, que tipo de homem ou mulher será o seu menino e a sua menina? Sua criança será um escravo de Satanás ou um servo do Deus Altíssimo? Qual a sua resposta?

TESTEMUNHOS DE LÍDERES CRISTÃOS

Muitos líderes evangélicos têm asseverado que o evangelismo de crianças é frutífero.

D. L. Moody (evangelista norte-americano) disse: “Eu creio que, se as crianças têm idade suficiente para vir à Escola Dominical, elas têm idade suficiente para vir ao Calvário. Vamos abrir nossas mentes e que Deus nos ajude a ganhar as crianças para Cristo.”

C. H. Spurgeon (pregador inglês) afirmou: “Geralmente tenho encontrado um conhecimento mais claro do Evangelho e um amor mais fervoroso a Cristo na criança convertida do que no adulto convertido. Elas não precisam abandonar a incredulidade e as noções erradas que impedem tantos de aceitar o Evangelho”. E ainda acrescentou: “Uma criança de cinco anos, devidamente instruída, pode verdadeiramente crer e ser regenerada tanto quanto um adulto.”

Pr. Artur Gonçalves (pastor brasileiro) escreveu: “As maiores vítimas dos males da nossa sociedade estão sendo as crianças. É das crianças que vêm os mais angustiantes apelos. Para construirmos um mundo melhor, concentremos nossos esforços nas crianças. Para expandirmos o reino de Deus, demos prioridade à evangelização das crianças.”

Pr. Francis Schaeffer (pastor norte-americano, teólogo, filósofo, escritor) disse: “Há um só Evangelho para adultos e crianças. A evangelização de crianças não apresenta um Evangelho diferente; é simplesmente uma questão de transmitir as grandes verdades da fé cristã de maneira bem simples. O maior motivo, porque creio que as crianças compreendem as verdades vitais do Evangelho, é o fato de crer no ministério do Espírito Santo para comunicar a mensagem de salvação e santificação a elas. Não há adulto, por mais inteligente que seja, capaz de compreender o Evangelho sem a iluminação do Espírito Santo.”

Arcebispo João Crisóstomo (considerado um dos maiores pregadores da história; viveu no terceiro século da era cristã) disse: “Maior do que qualquer pintor, maior do que qualquer escultor e do que todos os artistas é o que tem habilidade na arte de transformação espiritual das crianças.”

Pr. Warren W. Wiersbe (pastor norte-americano, teólogo, conferencista e escritor) escreveu: “Quer você goste ou não, alcançar e ensinar as crianças no mundo de hoje é uma questão de vida ou morte. Que você seja encontrado fiel, transmitindo a Palavra da Vida para uma geração em perigo.”

Pr. Samuel Libert (pastor argentino) disse: “As crianças são as mensagens vivas que mandaremos para uma época futura, na qual não estaremos.”

Que mensagens enviaremos para o futuro? Será que as crianças que alcançamos hoje para Cristo serão os homens que amanhã anunciarão o precioso Evangelho às futuras gerações?

Que mensagens vivas enviaremos? Serão mensagens de ódio ou de amor? Da mentira ou da verdade? De pecado ou de santidade?

A pergunta continua solene: “O que virá a ser, pois, este menino?”. O pai de João Batista declarou que seu filhinho seria um profeta do Altíssimo (Lucas 1.76). O que virá a ser o seu menino e a sua menina amanhã? Qual a sua resposta?

A ORDEM DO SENHOR JESUS CRISTO

Embora seja de grande utilidade ouvir o que servos de Deus têm falado sobre a urgência e a necessidade de investirmos na evangelização e no discipulado das crianças, nada é tão importante quanto o mandamento deixado tão claramente por Jesus Cristo:

“Então trouxeram algumas crianças a Jesus para que as abençoasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixem que os pequeninos venham a mim; não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade lhes digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos 10.13-16).

E, em outra ocasião, quando chamou uma criança, colocando-a no meio dos seus discípulos, Jesus fez afirmações extraordinárias sobre as crianças:

  • “E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, é a mim que recebe” (Mateus 18.5).
  • “E, se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, seria melhor para esse que uma grande pedra de moinho fosse pendurada ao seu pescoço e fosse afogado na profundeza do mar” (Mateus 18.6).
  • “Fiquem atentos, para não desprezarem nenhum destes pequeninos!” (Mateus 18.10).
  • “Assim, não é da vontade do Pai de vocês, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos” (Mateus 18.14).

Obedeçamos ao Senhor Jesus Cristo, não impedindo as crianças de virem até Ele, pelo contrário, recebendo-as como Ele mesmo recomendou. Numa sociedade onde as crianças são alvo de violência escancarada, tomemos todo o cuidado para que nenhuma delas venha a tropeçar e seja desprezada. E seja nossa atitude ganhar as inúmeras crianças “perdidas” ao nosso redor, porque, como afirmou Jesus, não é da vontade do Pai que um só destes pequeninos se perca!

OBEDEÇAMOS A VONTADE DE DEUS!
EVANGELIZEMOS JÁ O HOMEM DE AMANHÃ!

Gilberto Celeti

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